quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

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Concreto


O QUE É O CONCRETO?

O concreto é o material mais utilizado na construção civil, composto por uma mistura de cimento, areia,pedra e água, além de outros materiais eventuais, os aditivos e as adições.
Historicamente, os romanos foram os primeiros a usar uma versão deste material conhecida por pozzolana. No entanto, o material só veio a ser desenvolvido e pesquisado no século XIX.
Quando armado com ferragens passivas, recebe o nome de concreto armado, e quando for armado com ferragens ativas recebe o nome de concreto protendido ou betão pré-esforçado.
Além disso, existem vários tipos de concretos especiais, como o concreto autoadensável, concreto leve, concreto posreativo, concreto translucido, concreto colorido, concreto com fibras, que são utilizados de acordo com necessidades especificas de cada projeto.

Resistência

Sua resistência e durabilidade dependem da proporção entre os materiais que o constituem. A mistura entre os materiais constituintes é chamada de dosagem ou traço.
A água utilizada contribui para a reação química que transforma o cimento portland em uma pasta aglomerante. Se a quantidade de água for muito pequena, a reação não ocorrerá por completo e também a facilidade de se adaptar às formas ficará prejudicada, porém se a quantidade for superior a ideal, a resistência diminuirá em função dos poros que ocorrerão quando este excesso evaporar. A porosidade, por sua vez, tem influência na impermeabilidade e, consequentemente, na durabilidade das estruturas confeccionadas em concreto. A proporção entre a água e o cimento utilizados na mistura é chamada de fator água/cimento. As proporções entre areia e brita na mistura tem influência na facilidade de se adaptar às formas e na resistência.

Materiais constituintes do concreto:

•          Aglomerante — cimento portland;
•          Agregado Miúdo — areia natural ou artificial (pó de pedra beneficiado), pó de pedra;
•          Agregado Graúdo — pedra britada ou seixo natural;
•          Água — pode ter parte ou totalidade substituída por gelo;
•          Aditivo — plastificante retardador de pega;
•          Adições — metacaulim, cinza volante, pozolanas, cal, pó de pedra;


ADITIVOS

Aditivas são substâncias adicionadas intencionalmente ao concreto, com a finalidade de reforçar ou melhorar certas características, inclusive facilitando seu preparo e utilização.
Eis alguns casos de utilização de aditivos:
- acréscimo de resistência
- aumento da durabilidade
- melhora na impermeabilidade
- melhora na trabalhabilidade
- possibilidade de retirada de fôrmas em curto prazo
- diminuição do calor de hidratação - retardamento ou aceleração da pega
- diminuição da retração
- aditivos plastificantes e superplastificantes
- aditivos incorporadores de ar  e  diversas  outras  aplicações  que  podem  ser  verificadas  nos  manuais  técnicos  dos fabricantes de aditivos. Pode-se citar os laboratórios da Sika e do Otto Baumgart .


Processo de CURA DO CONCRETO

A cura é uma série de procedimentos adotados para controlar a hidratação do cimento, para que o concreto endureça corretamente e as estruturas apresentem, após o processo completo, o desempenho esperado. Uma das principais funções da cura é evitar que o concreto perca água para o ambiente e retraia abruptamente, o que acarreta o surgimento de fissuras.
O endurecimento do concreto ocorre por um processo químico de hidratação. Hidratação é a reação entre cimento e água que dá origem às características de pega e endurecimento. A velocidade de hidratação, por sua vez, depende da composição e finura do cimento, da presença ou não de aditivos e de condições externas, como temperatura e umidade relativa do ar.
Ao contrário do que se possa pensar, para uma boa cura não basta deixar o concreto simplesmente secar ao tempo. É um processo mediante o qual se mantêm um teor de umidade satisfatório, evitando a evaporação de água da mistura, garantindo ainda, uma temperatura favorável ao concreto durante o processo de hidratação dos materiais aglomerantes, de modo que se possam desenvolver as propriedades desejadas.
As características superficiais são as mais afetadas por uma cura inadequada como a permeabilidade, a carbonatação, a presença de fissuração, etc. Nos concretos convencionais, com emprego de valores de relação água cimento (a/c) maiores que os dos concretos de alto desempenho, há unanimidade em aceitar que a cura adequada é condição essencial para a obtenção de um concreto durável.
A cura do concreto deve ser iniciada imediatamente após o endurecimento superficial. As especificações indicam que se deve manter o concreto numa temperatura acima de 10°C e em condições de saturação, pelo menos durante os sete primeiros dias depois de lançado, para concretos produzidos com cimento Portland. 

Já com cimento comum de endurecimento mais lento deve ser mais prolongada. O Instituto Brasileiro do Concreto recomenda um tempo mínimo de cura de acordo com o tipo de cimento e relação água/cimento utilizada no concreto, a seguir reproduzida na Tabela. No entanto, quanto mais tempo durar a cura (até três semanas), melhor será para o concreto.

Tipos de Cimento
Fator Água / Cimento
0,20
0,35
0,55
0,65
CP I e II - 32
02 dias
02 dias
03 dias
07 dias
CP IV - 32
02 dias
02 dias
03 dias
07 dias
CP III- 32
02 dias
02 dias
05 dias
07 dias
CP I e II - 40
02 dias
02 dias
03 dias
05 dias
CP V - ARI
02 dias
02 dias
03 dias
05 dias
Fonte: Bardella Apud Camarini, 1995

Forma correta para se manter a umidade do concreto

           Antes de começar a molhar a área concretada ou sua laje, deve se fazer um condão em volta para manter a água represada. A água deve ser dispersa em forma de chuveirinho para evitar o choque direto na superfície para não ocasionar buracos.
Observe na imagem abaixo:
                                             
 Forma correta para molhar sua Laje.

Laje com o Cordão.

                             Fissuras na laje causada pelo processo de cura incorreto, ou seja faltou água .

Tipos de Laje


Tipos de Laje
A escolha da laje depende de fatores relacionados ao projeto de arquitetura como formato, dimensões, condições de apoio e utilização da laje, quantidade disponível de material (fôrmas, blocos e pré-moldados), cronograma da obra e custo. As comparações abaixo devem ser entendidas como referencial, uma vez que, a princípio, qualquer uma das lajes pode ser utilizada em casas. Cabe ao Engenheiro ou calculista determinar a melhor solução para cada caso.
Alguns tipos de Lage, suas vantagens e desvantagens:

Pré-fabricada de isopor

Vantagens: leveza; rapidez na montagem; facilidade de instalação de tubos e eletrodutos; preço reduzido.
Desvantagens: não é possível fazer furos na parte inferior; é preciso passar uma cola especial na face aparente do isopor para que o acabamento (chapisco ou gesso) possa aderir ao material.


Pré-fabricada de lajotas cerâmicas

Vantagens: é o sistema mais barato para lajes finas que cubram pequenos vãos.
Desvantagens: frágeis, as lajotas podem quebrar no transporte, na colocação e na concretagem.

Pré-fabricada de painéis treliçados

Vantagens: dá resistência à peça e facilita seu transporte; sua colocação dispensa encaixes e acabamentos na parte inferior; uso menor de madeira para escoramento.
Desvantagens: custa, em média, 30% a mais que os demais sistemas pré-fabricados e o isolamento acústico é menor do que aquele proporcionado por uma laje maciça.

Maciça ou moldada na obra ( Taipá)
Vantagens: menos suscetível a fissuras e trincas (depois de seco, o concreto torna-se um monobloco que dilata e contrai de maneira uniforme); e proporciona melhor isolamento acústico.
Desvantagens: gasto maior de madeira para a base e escoramento; é a mais pesada e, em geral, cara.
Seja qual for o tipo de laje, para prolongar a vida útil da construção é preciso estar atento na hora de fazer a impermeabilização. Em lajes, o processo deve ser feito com um sistema flexível e sob responsabilidade de um profissional experiente.

Vista superior do taipá, onde foi forrado um plastico.